sábado, 29 de outubro de 2011

O AMIGO DA ONÇA

I
Em meados de 2010 quando cursava ao 8° ano do ensino fundamenal no colégio SOCIEDADE CIVIL E INTEGRADA MADRE CELESTE, conheçi muitas pessoas novas,  sempre tive essa fama de mudar muito de colégio, dentre essas pessoas existia muitos meninos e meninas, me enturmei com uma galerinha que agente se autointitulava de F.U.F (FORÇAS UNIDAS DO FUNDÃO)  tinha 6 amigos envolvidos nessa grupinho desde o inicio do ano, fomos se entrosando muito ao longo do tempo, muitas pessoas de outras salas se perguntavam:
- porque tanta união asssim?

A resposta pra isso vinha do nosso dia a dia e as semelhanças entre nós o HEAVY METAL, FUTEBOL E MULHERES semelhanças bem parecidas. Então existia um cara que era tão sozinho na sala, ele chegou perto de nós e começou a se enturmar com agente, como agente sempre fomos muito engênuos nunca estranhavamos nada, sempre pensamos que todos eram nossos amigos, tanto os meninos quanto as meninas.

II
Então, agente começou a falar com ele, voltar em grupos todos para suas casas, como moravamos todos um perto do outro. O nossos grupo tinha fama de ser o mais divertido por agente ter muitas brincadeiras que até as vezes passava dos limites, mas todos aceitavam numa boa, nunca nenhum de nós pegamos corda um com o outro, ja o menino que tinha se enturmado a pouco tempo com agente ele também entrava na brincadeira , de rir e avacalhar um com o outro, mas agente nunca levou essa brincadeira adiante, a brincadeira era de um passando a brincadeira de um para o outro, mas quando chegou na vez dele, ele se sentiu ofendido pelo que nós falamos para ele, mas em minha humilde opinião eu achei que não passava de uma simples brincadeira sem motivo algum, de ofença.

Então ele guanhou a fama de CATINGUELÉ por ele ser fedorento, todos diziam que ele não se passava desodorante, eu sinceramente confiava nele como eu ainda confio em todos os meus amigos, como conversar sobre assuntos até as vezes pessoais, até as vezes na hora do intervalo agente interava dinheiro pra comprar uma (broca) pra galera comer, agente conversava antes e depois do intervalo até na hora da aula as vezes, tinhamos uma amizade quase carne e unha.

III
Um dia quando ele entra na sala após o intervalo todos começam a rir por ele estar com um fedor horrivel que nem eu conseguia ficar do lado dele, aí todos começaram a chamar ele de catingulé, desde então ele guanhou fama de fedorento, e ficou autointitulado pelo povo da escola com esse apelido, mas tudo isso não passava de uma simples brincadeira, eu tenho certeza que nunhuma daquelas pessoas que estavam presente na sala de aula tinha a intenção de ofendelo para ele chegar há um ponto de se tornar rival de todos da sala. Desde então o nosso grupo F.U.F começamos a chamar ele de catinguelé, todos nós pensavamos que ele ia levar na esportiva.

Quando nós percebemos ela estava ameaçando um amigo nosso de porrada, então eu pensei que ele também estava brincando, e eu começei a rir da cara dele naquele momento, depois ele falou que aquilo ia ser sério mesmo. Quando chegou na saída todos tinhamos um costume de ir em grupinhos para as suas casas, quando chegamos a um certo ponto da rua Bolonha no Conj. Tapajós há mais ou menos 4 quadras depois da escola, ele tirou a mochila das costas e falou para um amigo nosso chamado Gabriel -se tu não teve educação em casa, tu terás agora, aki na rua. E todo mundo se assustou com aquilo que ele falou para nós, todos paramos e ficamos abismados com a atitude dele.

IV
Ele naquele momento foi em cima do Gabriel e começou uma troca de socos sem parar, muitos curiosos que passavam pelo local pararam e ficaram olhando a briga entre garotos na rua, uma moça que passava em seu carro ameaçou de chamar a polícia, algumas pessoas da escola então não tive escolha de tomar uma atitude para o bem dos dois, e naquela hora mostrei que era amigo do Gabriel, tentei desapartar a briga porque o Gabriel estorou a boca do catinguelé com um soco muito forte. Fui encima e desapartei a briga e sai na frente levando o Gabriel embora, isso foi o fim de uma amizade que foi em vão. e até hoje não falo com o catinguelé, e até hoje sou amigo firme e forte do Gabriel Bahiano.

Por: Jolis Barbosa

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